Carboidrato
serve de combustível para quem treina
A relação entre saúde
e nutrição está cada vez mais estreita. A necessidade de uma vida saudável faz
com que as pessoas busquem o exercício físico e a alimentação balanceada. A
prática regular de atividade física contribui para a manutenção e perda de
peso, visto que o metabolismo fica acelerado e o gasto energético aumenta. Com
isso, atletas e praticantes de atividades físicas devem atentar a uma dieta
equilibrada, principalmente quanto à ingestão de carboidratos.
Estudos científicos destacam a importância dos
carboidratos na dieta antes, durantes e depois dos exercícios: uma alimentação
com cerca de 70% das calorias na forma de carboidratos complexos melhora a
performance e diminui a fadiga. Por esta razão, a maioria dos praticantes de
exercícios físicos regulares faz dieta rica em carboidratos. As refeições
pré-competição devem conter baixas quantidades de fibras e gorduras para evitar
desconforto gastrintestinal nos atletas. Além disso, os carboidratos mantém
ótimas concentrações de glicose no sangue para o trabalho muscular durante o
exercício.
Os carboidratos, também conhecidos como glicídios, são
nutrientes essenciais para o organismo por fornecerem energia, principalmente
para órgãos e tecidos, como o cérebro e os músculos, respectivamente. Os
glicídios, que estão na base da pirâmide alimentar, se fazem presentes em
vários alimentos, entre eles, os pães. O pão fornece em média 135 calorias
(unidade de 50g), nas quais 80% delas estão sob forma de carboidratos
complexos, ou polissacarídeos. O pão ainda é fonte de zinco, ácido fólico e
ferro.
De acordo com a
especialista em nutrição clínica, Patrícia Leite, os chamados carboidratos
complexos – ou polissacarídeos – são aqueles que contêm mais de uma molécula de
glicose ou outros monossacarídeos em sua estrutura. Entre os de maior destaque,
encontram-se o amido (principal constituinte dos pães), o glicogênio e a fibra.
“A forma que o organismo dos animais encontra para armazenar os carboidratos é, a princípio, o glicogênio. Esse polissacarídeo pode ser armazenado nos músculos ou no fígado. Nos músculos, o papel dele é fornecer energia. No fígado, sua principal função é a de regular os níveis de glicose no sangue, sendo de vital importância, pois pode levar o indivíduo ao coma hiperglicêmico (excesso de glicose) ou ao coma por acidose metabólica (falta de glicose)”.
A queda na concentração de glicose sangüínea pode gerar
sintomas como hipoglicemia e fadiga muscular, que diminuem o rendimento do
atleta. Entretanto, Patrícia Leite alerta sobre a importância de respeitar o
biótipo de cada indivíduo. “Devemos ter ciência de que cada pessoa, praticante
de atividade física, atleta ou até mesmo sedentário têm características físicas
particulares, tais como sexo, idade, peso e altura. Dessa forma, é
indispensável ter um plano alimentar personalizado” finaliza
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